Fui procurar quando li este livro, no meu fiel caderninho onde marco os livros que leio, junto com as datas de término da leitura e fiquei muito surpresa. Terminei de ler este livro no dia 01/09/2007!
Adorei o livro! Lindo, emocionante, triste, corajoso e muito mais.
O que eu achei mais bacana no livro é que a trama é narrada pela morte e ela diz que os humanos a assustam... li belas, bem humoradas e sábias reflexões na voz da morte.
Liesel é uma menina que foi adotada por um casal na Alemanha, em plena Primeira Guerra Mundial. Muito linda sua amizade com Rudy, vizinho e seu primeiro e melhor amigo.
Os livros desde o início da estória exercem um verdadeiro fascínio na mocinha, que começa com o livro que resgata no enterro do seu irmão menor, que caiu do bolso do coveiro. Em vários momentos da estória, Liesel "pega emprestado" livros.
Os dois numa das entregas de roupas lavadas por Rosa, mãe adotiva de Liesel, têm acesso a casa do prefeito da cidade. Lá conhecem a esposa do prefeito e esta apresenta à Liesel sua biblioteca.
Durante a trama, a família esconde um judeu, Max, em casa durante muito tempo da guerra. Aqui refleti muito em coisas tão corriqueiras e que não damos o devido valor, como observar o céu estrelado, ver um pôr do sol, caminhar pela rua, já que Max fica o tempo todo sem poder sair de casa para não ser descoberto.
Destaque para a relação terna que Liesel desenvolve com Hans seu pai adotivo e com Rosa, que mesmo sendo ranzinza, demostra com o tempo todo amor e preocupação de mãe.
Durante a leitura do livro, fiquei imaginando como seria o filme, visualizando as cenas, principalmente as passadas no porão da casa, onde o pai de Liesel escreve nas paredes um dicionário para ajudar na sua alfabetização.
Sinopse - A Menina que Roubava Livros - Markus Zusak
A trajetória de Liesel Meminger é contada por uma narradora mórbida, surpreendentemente simpática. Ao perceber que a pequena ladra de livros lhe escapa, a Morte afeiçoa-se à menina e rastreia suas pegadas de 1939 a 1943. Traços de uma sobrevivente: a mãe comunista, perseguida pelo nazismo, envia Liesel e o irmão para o subúrbio pobre de uma cidade alemã, onde um casal se dispõe a adotá-los por dinheiro. O garoto morre no trajeto e é enterrado por um coveiro que deixa cair um livro na neve. É o primeiro de uma série que a menina vai surrupiar ao longo dos anos. O único vínculo com a família é esta obra, que ela ainda não sabe ler.Assombrada por pesadelos, ela compensa o medo e a solidão das noites com a conivência do pai adotivo, um pintor de parede bonachão que lhe dá lições de leitura. Alfabetizada sob vistas grossas da madrasta, Liesel canaliza urgências para a literatura. Em tempos de livros incendiados, ela os furta, ou os lê na biblioteca do prefeito da cidade.
A vida ao redor é a pseudo-realidade criada em torno do culto a Hitler na Segunda Guerra. Ela assiste à eufórica celebração do aniversário do Führer pela vizinhança. Teme a dona da loja da esquina, colaboradora do Terceiro Reich. Faz amizade com um garoto obrigado a integrar a Juventude Hitlerista. E ajuda o pai a esconder no porão um judeu que escreve livros artesanais para contar a sua parte naquela História. A Morte, perplexa diante da violência humana, dá um tom leve e divertido à narrativa deste duro confronto entre a infância perdida e a crueldade do mundo adulto, um sucesso absoluto, e raro, de crítica e público. SKOOB
Nota: 5/5
Intrínseca |
Estava muito receosa, pois já vi livros ótimos transformados em filmes medianos
Desta vez não sai do cinema decepcionada. O filme é muito bom! Claro que algumas sutilezas o filme não consegue captar, mas normal, né?! Por isso minha dica é: leia primeiro o livro e depois veja o filme (sempre que possível).
Muito, muito bonito.
Em tempo uma única crítica negativa sobre o distribuidor do filme: legenda BRANCA num filme que se passa num inverno e tem muitas cenas de neve é uma total falta de respeito com os expectadores! Um absurdo. E vejam o detalhe: os diálogo em alemão, traduzidos em inglês sempre tinham uma tarja preta para não confundir as pessoas, coisa que o distribuidor brasileiro não teve o mesmo cuidado. Não é o primeiro filme que vejo assim, infelizmente...
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