No dia 21 de junho fui convidada para participar de um encontro sobre infertilidade e técnicas de reprodução assistida, na Clínica Vivitá, num bate-papo de jornalistas e blogueiras. Foi uma tarde muito interessante e produtiva.
Como psicóloga acompanho no consultório vários casais em suas vivências, na luta contra a infertilidade, em busca da tão sonhada gestação. Este processo geralmente tem um grande impacto emocional no casal. Quando contam com uma equipe médica qualificada e cuidadosa, as chances de sucesso são muito maiores, inclusive da preservação dos aspectos psicológicos.
Fui para o evento muito animada e curiosa para aprender mais, para ouvir sobre novos tratamentos e me surpreendi positivamente. O encontro foi além das minhas expectativas!
Os médicos, Dr. Georges Fassolas, Dr. Paulo Bianchi e Dra. Patrícia Arie nos apresentaram técnicas e pesquisas na área da fertilização, de forma didática e de fácil entendimento, num ambiente muito agradável e acolhedor. A clínica foi preparada para nos receber e em todos os detalhes percebemos o cuidado e a gentileza da equipe. Me chamou a atenção a presença de toda equipe, inclusive do pessoal de apoio, presentes ao evento.
Dr Paulo Bianchi |
Dados interessantes e que eu desconhecia foram apresentados neste encontro, como a diminuição com o decorrer dos anos do número de transferências de embriões, pois com o aprimoramento das técnicas, as gestações com embriões únicos são muito mais seguras e têm menos chances de complicações que nas gestações de múltiplos.
Dr Georges e Dr Paulo |
Temas como fertilização in vitro, inseminação artificial e infertilidade foram abordados de forma dinâmica de de fácil compreensão.
Dr Georges e Dra Patrícia |
Dra Patrícia e Dr Georges apresentaram um dos temas que me mais chamou muito atenção, o útero de substituição (que antigamente era chamada de barriga de aluguel, termo errado, pois no Brasil é proibida a prática que envolva pagamento para este tipo de gestação). Aqui, no Brasil o útero de substituição é permitido e realizado com a participação de um parente de até quarto grau de um dos parceiros.
Os médicos explicaram também que esta técnica tem sido a cada ano mais utilizada por casais homoafetivos. Atualmente o número de casais homossexuais femininos ainda é bem maior que o de casais masculinos. Muitos destes casais não procuram este tipo de fertilização por desconhecimento e porque é preciso encontrar uma parente que aceite ser o útero de substituição. Nos casais homossexuais femininos, as mulheres podem ter, dependendo do caso, a opção de escolher quem receberá o embrião, bem como o óvulo de qual delas será fertilizado. Há casos em que uma doa o óvulo e a parceria tem o embrião implantado no seu útero, e em outros casos as duas optam por serem doadoras e os óvulos de ambas serão submetidos á fertilização.
Temas como congelamento de embriões, causas da infertilidade, equipe multidisciplinar, também foram apresentados.
Como o assunto é muito extenso e fascinante, a tarde passou muito rápida, fizemos várias perguntas e muitas questões não foram abordadas, por falta de tempo. O Dr Georges sugeriu um novo encontro, o que foi prontamente aceito com entusiasmo pelo grupo. Portanto aguardem novidades aqui.
Dr Paulo, Dra. Patrícia, eu, Giuliana, Laura, Dr Georges e Verônica |
Para fechar com chave de ouro, recebemos este mimo delicioso, um Kit TPM Alívio da Maria Brigadeiro
Agradecimentos especiais:
Laís Sansoni - Rojas Comunicação
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